Viver. outro dia estava eu, em minha aula de filosofia discutindo Heráclito, aquele do mobilismo, que nunca se entra no mesmo rio duas vezes. O filósofo diz em um fragmento "é preciso seguir-se o comum". Será que ele pensou na vida quando disse isso? Pois viver nada mais é do que seguir o comum. A pessoa nasce, aprende a comer, falar, escrever, ler, tem filhos, envelhece, aposenta-se e morre. Tem algo mais comum que isso? Mas o problema não é esse, o problema é o sentido de tudo isso. Pare para pensar, de onde viemos? O cristianismo fala de Adão e Eva, os cientista do Big Bang, do "caldo nutritivo", dos chimpanzés. Mas, e antes? Melhor, não vamos pensar no passado. Pense agora. Com que razão você acorda todos os dias? Por que acordar? Você acorda pensando em quê? No sonho que você teve, mas esqueceu, na preguiça de esticar o corpo para enfrentar a gravidade, nas horas que você tem que distribuir para suas tarefas, em encontrar umas pessoa especial ou acorda pensando no dia seguinte? Já me perguntei, várias vezes, o sentido de tudo isso, o sentido da vida, porque eu acordo todos os dias como se fosse o mesmo, mas com tarefas diferentes. Como uma rotina, viver é uma rotina. O que você fez do seu dia? Você tem 24 horas para dormir, acordar, comer, trabalhar, conversar, estudar, malhar, assistir televisão ou qualquer outro entretenimento. Mas, e o que acontece depois disso tudo? Não sei, e, quer saber, tenho medo de saber e mesmo assim quero saber, acho que sou um pouco caoísta, mas não fico me remoendo por causa disso não. Decidi viver cada dia como se fosse uma vida. Quando acordo é como se nascesse, e como quero ter uma vida feliz, já acordo com um sorriso, faço tudo que tenho que fazer com alegria, passei a não me importar com o que os outros pensam. Afinal, a vida é minha, ou não? É por isso que adoro viver, tenho mais vidas que qualquer animal, até mesmo um gato.
Carol
p.s.; só falta eu aceditar nisso...
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