domingo, 29 de julho de 2012

Escolhas

E a vida é assim,
Escolhas.
Sorte é uma escolha.
Eu escolhi ter sorte,
assim como escolhi
ser feliz.
Escolhi não esperar,
mas fazer.
Escolhi viver
e não só passar.
Escolhi a mim!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Palavras ao vento


Pois que o vento sirva-me de escudo,
faça-me, 
ainda que meus olhos
serrados pelo tempo, travados pelo medo,
cheios de insegurança, 
escondendo-se dos segredos,
que o vento faça-me seguir teu caminho,
encontrar a concretização de um sonho,
mesmo que impossível,
que o vento faça-me não perder a esperança,
que toques nos meus cachos,
como a um Deus, 
indicando a correta direção,
ou mesmo que faça-me perceber,
que o caminho que percorro 
não é aquele que deverias correr,
que quando tu, vento, tocares minha face,
toques com carinho quando estiver eu tristonha,
que tragas o perfume do meu sonho
quando estiver eu a desistir,
que quando estiver eu a correr demais,
a caminhar para trás, a magoar pessoas,
que tu, vento, corte minha face,
que passes com toda tua força
e todo teu poder,
para que, assim, levante eu a cabeça
e reconheça, com coragem, que errada estou,
que tu, vento, me acolha nos dias de sol 
e me abrace! Como uma mãe, ou um pai,
que nos dias frios, tu sejas uma brisa, 
para que eu não esqueça
que a vida, e tudo a sua volta,
tem dois lados,
que tu, vento, nunca abandone-me,
pois quando tudo parecer perdido,
que tu venhas, e como se de súbito,
abras meu olhos, medrosos, frios, lacrimosos,
e mostre-me as flores caírem das árvores,
o sorriso inocente das crianças, a honestidade,
a liberdade, a amizade, as cores,
que tu, vento, mostre-me o amor,
e mesmo que Pandora tenha mesmo aberto a tal caixa,
que tu mostre-me que restou o esquecido
em meio a tanta maldade no mundo,
que tu, vento, mostre-me a esperança,
a esperança que és viver,
que tu, vento, mostre-me que eu,
eu que aqui peço-te tanto,
que tu mostre-me que és,
nada mais, nada menos, eu,
eu neste mundo, uma passante...

sábado, 16 de junho de 2012

Definir?

O amor é escrito de tantas formas, em tantos versos e ninguém consegue definí-lo, só se sabe que não se sabe quando ele virá, quando se acabará e nem ao menos a quem se irá amar. Só se sabe que é inesperado, que tudo pode e que a tudo mudará, não se manda no amor, não se planeja amar. Ama-se e ponto. Sabe-se que por ele comete-se loucuras jamais imaginadas, sonha-se de olhos abertos e chora de olhos fechados, abre-se um sorriso ao pensar no amor, uma tristeza se não for correspondido. Sabe-se que o amor é ambíguo, contraditório, esquisito, belo e ainda traz em si arrepios e medo. O amor é assim, em público ou em segredo.

Fim da linha

Acabou, mas não quer dizer que deve ser esquecido. Tivemos boas lembranças, bons momentos, histórias inesquecíveis. Pode ser o fim da linha no instante agora, mas não significa ter que cair do penhasco. Não quer dizer que por ter chegado ao fim não tenha sido perfeito. Foi perfeito enquanto durou e durou o tempo que foi necessário para fazer parte da minha história. Não me arrependo das vezes que perdoei, que chorei, que sofri e muito menos das vezes que fui alegre, que sorri. Faz parte da vida, e mais, faz parte da minha vida. E quando chegar o momento de contar minha história para meus netos pode ter certeza que nossa história será contada com muito carinho, como um amor lindo que deu certo enquanto durou...

terça-feira, 8 de maio de 2012


Será mesmo que amanhã é outro dia, ou todos os dias são um só? Se for pra pensar... quem definiu o dia? será que foi para não tornar a vida tão monótona ou será que foi para que existisse o passado? Será que foi por dinheiro? ou foi só pelo motivo de ser? Por que 7 dias na semana? por que mês? por que motivo ano? o que muda de um ano para o outro? sentimentos? vontades? desejos? renovar, é isso? tudo é motivo de renovação? uma nova ação? não rotina? ah... deixa pra lá...

Fim


Como um samba
eu sou,
sorrindo por fora
morrendo de amor...

Nesse samba
eu vou,
cantar minha tristeza
espantar minha dor...

E se o samba quiser
que eu fale de amor,
vai ser bem miudinho
de um jeito malandrinho,
bem baixinho senhor...

Vai ser sem alvoroço
vou cantar com ardor,
já que o samba é feito
para trazer a alegriaaaa
e dançar com fervor...

Como um samba
eu sou,
sorrindo por fora
morrendo de amor...

Nesse samba
eu vou,
cantar minha tristeza
espantar minha dor...

E as lembranças que ficam
são como uma rosa
é bela e linda,
mas o espinho incomoda...


E se assim eu for só,
vou chorar, vou sorrir,
vou viver com ardor,
pois sofrendo eu não fico,
é com a felicidade que eu vou,
atrás de um novo amor!




Carol

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Renovar

Se o vento bater na janela, abra! 
Novos ares tiram a poeira, 
limpam a alma, 
fazem tudo mudar.
Será mais fácil respirar,
deixe o sol entrar,
deixe o vento bater,
deixe o sorriso estampar,
não se tranque com medo,
enfrente!Renove a vida, 
diariamente,
acorde com vontade,
durma sem vontade!
O passado não volta,
e o amanhã não exite.
É aqui, é agora,
corra o mais rápido,
pule o mais alto,
grite o som mais estridente,
seja a saudade mais ardente,
o abraço mais apertado,
o beijo mais delicado,
o choro mais triste,
pois viver é bom,
mas viver intensamente,
é muito melhor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

duo

por mais inconstante
serás sempre importante
por vezes distante
mas nunca esquecido
amar é assim
dualidade

Carol

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fatos

Ah! O amor
esse sentimento que explode
nasce de um olhar, um cheiro
e cresce no ar, no tempo, em segundos
afaga o coração e amolece a alma
destrói a tristeza e traz o sorriso
faz da beleza um sentido
enobrece a vida e ainda
romantiza os mais duros corações
Ah! O amor...
Carol

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ah! O amor

Quanto ao meu amor, ele é urgente
quero carinhos, abraços, erros e acertos
quero os planos para o futuro, os sonhos
os desejos, os beijos longos e breves
quero o calor do agora, o fogo do amanhã
e a lembrança do ontem
quero menos espaço e mais amor
quero a paixão do início ao fim
a confiança, o respeito, a amizade
e a alegria de estar com você
quero o tempo todo, o tempo que durar...
Carol