sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Soneto?



Eu sou o vento uivando na janela
Sou o fogo da estrela cadente
Sou a água gelada da tempestade
Sou o grito do pássaro na gaiola.

Minha alma chora mágoas tristes
Procuro uma liberdade que não existe
Um sorriso alegre escapa da face
Por fora sou um poço de felicidade.

Palavras juntam-se sem sentido
As folhas das árvores balançam
Ninguém repara no chão que pisa.

Perdida em pensamentos sem nexo
Há sim uma luz no fim do túnel
O amor chegou para salvar-me.

Carol